A beleza da oralidade
Em uma das aulas de Identidade e Cultura, tivemos como convidados o dramaturgo Rudinei Borges e seu amigo sírio Amjad. A experiência foi entender como funciona uma entrevista de história de vida e o que mais me chamou atenção foi quantas infirmações são possíveis de ser descobertas com apenas uma pergunta.
Amjad, ao contar oralmente sua história, nos transportou para um lugar novo e desconhecido, completamente diferente do nosso, de forma tão vivída que era como se estivesemos dentro de um filme, e ele fosse o narrador. Nunca tinha presenciado uma entrevista desse tipo, e talvez tenha sido uma das aulas mais interessantes e agregadoras que eu já tive.
Acredito que, quando escutamos alguém falar com nosso coração aberto, desenvolvemos um senso tão grande de empatia que nenhuma outra experiência pode ns oferecer. Ao abrirmos nossa mente para receber novas culturas, novas religiões, etc, e aceitamos as diferenças, nos tornamos seres melhores. E foi assim que me senti nessa aula, ouvindo Amjad contar sua história de vida.
Acredito também que a experiência não teria sido a mesma se não fosse de modo oral. Como foi falado pela professora, Amjad possui um jeito lindo de contar suas histórias de vida, e, por usar o português sempre no presente, o transporte para as cenas que narra se torna ainda mais vivido. Não teríamos esse fator fora da oralidade.
A oralidade nos permite sentir a emoção de quem fala, nos permite conectar. Não há nada mais lindo.
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